terça-feira, 20 de março de 2012

Dia de Artigo !!!

Neste mês de março, trouxemos pra vocês um texto muito bonito sobre a maternidade através da Adoção. Aproveitem a leitura !

TORNAR-SE MÃE
Publicado em 15.03.2012
Por Cintia Andrade Moura*

Para muitas mulheres, a maternidade inicia-se na gestação. Para outras, na adoção.
Nutrir o desejo de ser mãe é comum na intimidade feminina. Enfrentar a impossibilidade de gerar um filho é, para muitas, frustrante e estarrecedor. 
Pensar na ideia de ser mãe pela adoção gera vários questionamentos e enfrentamentos e, por isso, infelizmente algumas mulheres simplesmente desistem do sonho da maternidade.
A maternidade proporciona na vida da mulher transformações e descobertas inimagináveis. Tornar-se mãe é muito mais que gerar um filho. Para ser mãe, é imprescindível e suficiente o amor. Disso chamamos a adoção.
Que importa se o teu filho não carregará a tua herança genética? Ele carregará as tuas lições de vida.
Que importa se o teu filho não sairá do teu ventre? Ele entrará na tua vida e na tua alma.
Que importa se não puderes amamentar o teu filho ao peito? Ele será alimentado por tuas mãos cheias de ternura e amor.
Que importa se o teu filho não terá teus traços fisionômicos? Ele possuirá os traços da tua forma de pensar e agir perante o mundo.
Abençoadamente, sou mãe adotiva e colho os melhores frutos da convivência com meus filhos. Certo dia, estava em viagem com a família e minha filha mais velha (uma negra belíssima!) entrou no ambiente em que me encontrava iniciando o seguinte diálogo:
− Mãe, uma amiga minha da escola me perguntou por que sou diferente de você?
− O que você respondeu? − perguntei sem alarde.
− Eu falei para ela que é porque sou adotada.
− E isso te incomodou? − quis saber.
− De forma alguma, mãe! Eu tenho o maior orgulho de ser adotada, de ser sua filha e de papai, e de ser negra.
Emocionada, falei para ela que de todas as coisas lindas que eu já havia escutado na vida, essa era a mais bela de todas. E ela completou:
− É o seu presente de aniversário, mamãe!
Abracei tanto a minha filha que quase a sufoquei. E chorei... Chorei e ainda choro por tantas emoções e felicidade que a maternidade adotiva me proporciona. Agradeço a Deus pela oportunidade de ser mãe de uma forma tão completa e intensa. De ser uma mãe que nasceu pela atitude adotiva.
Desistir de amar é desistir de viver. 
Desistir da experiência extraordinária de ser mãe porque não se pode gestar é que é frustrante e estarrecedor.

* Cintia Andrade Moura é uma orgulhosa e feliz mãe adotiva

http://ne10.uol.com.br/coluna/atitude-adotiva/noticia/2012/03/15/tornarse-mae-332200.php



2 comentários:

  1. Lindo o texto... motivador!

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  2. Algumas mulheres passam por uma gestação inteira, por um parto e ainda assim não se tornam mães. Outras encontram a maternidade após carregar nove meses um pequeno ser em seu ventre, após amamentá-lo e acariciá-lo. Tem outro tipo de mulher que simplesmente nasce mãe! Ela reconhece como filho um amigo, um parente, um afilhado, enfim, ela é mãe na essência e se realiza sendo assim. Estas são as mulheres capazes amar uma criança como filho independente de sua idade, raça, sexo, crença ou classe social. Estas são as mulheres que adotam crianças e que dão a elas o maior amor do mundo: o amor de mãe. Deus te fez assim e eu me orgulho muito disso. Que Ele abençoe vc, seu marido e seus filhos, estejam eles onde estiver. Amo vcs.

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