sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Nosso segundo artigo!

Este mês postaremos o artigo de uma querida amiga e brilhante profissional. Aproveitem!


Estou grávida! E agora?!
Quando descobrimos que estamos grávidas surge uma mistura de sentimentos, desde a alegria ao medo e preocupação com a vida que passamos a gerar. Mas claro que cada mulher sente e manifesta essa gama de sentimentos de maneira distinta.
Ao informarmos aos nossos conhecidos sobre a gravidez, começamos a escutar diversas opiniões sobre o que devemos, podemos ou não fazer durante e após a gestação. Porém apesar de muitos terem a boa intenção de nos ajudar, podem fazer com que a ansiedade, que já é comum nessa situação, se acentue.
Por isso, busque absorver aquilo que você considera que seja importante para você e seu bebê, conforme a sua intuição, visto que esta passa a ser uma grande aliada à futura mamãe, além de eleger algumas pessoas que sejam da sua confiança para poder retirar as suas dúvidas. Caso tenha dúvidas sobre as informações que lhe passaram, pesquise na internet e/ou livros, mas principalmente consulte o seu médico ou um profissional qualificado.
Buscarei postar alguns assuntos referentes ao período gestacional, pós parto e quanto ao desenvolvimento infantil, somando meus conhecimentos profissionais como psicóloga com a maravilhosa experiência de ser mãe.
Começando pelo período gestacional, vale ressaltar, que é muito comum, principalmente no fim da gestação, um desligamento da mãe das influências externas, como por exemplo, o trabalho, pois a mãe passa a estar voltada quase que exclusivamente para a relação mãe-bebê. Neste momento, assim como, logo após o parto, a mãe precisa contar com o apoio do seu companheiro, caso o tenha, visto que a compreensão e parceria auxiliam a lidar com a ansiedade e insegurança em lidar com uma vida nova.
Eu particularmente, gostei muito de sair de férias do trabalho praticamente um mês antes do parto, para poder providenciar os últimos detalhes para a chegada da minha filha, como comprar o que faltava para o enxoval e finalizar a decoração do quarto dela, onde recebi ajuda da minha cunhada Silvia e do meu irmão Alan.
Vale lembrar que não compensa comprar muitas roupas de uma só numeração, os bebês crescem tão rápido! Algumas roupas, por exemplo, a Ana Beatriz só usou uma vez ou que ao tentar colocar pela primeira vez já estava apertada ou não servia. Por isso, mesmo que você ache que a numeração ainda está grande, faça o teste na prática. É melhor colocar uma roupinha mais folgada do que apertada.
Sobre a ajuda do companheiro, eu posso afirmar que o meu marido vem me ajudando desde a gravidez. Como por exemplo, trocar o lado de dormir na cama para poder facilitar a minha ida ao banheiro à noite (quem já ficou grávida sabe que essas idas ao banheiro são constantes) e desde o nascimento da nossa filha ele se mostra preocupado com o bem estar dela e me ajuda nos afazeres, como colocá-la para arrotar, fazê-la dormir, ajudar no banho, brincar, etc.
Acho valiosa a colaboração dos maridos nos cuidados com os filhos, pois assim a responsabilidade é dividida, além de estreitar o vínculo pai-bebê.
Pensando na relação entre o casal, o autor Sharpe (1973), enfatiza que se um bebê passa da tenra infância à meninice em um ambiente onde os pais têm uma relação estável e feliz, há um modelo explícito que se incorporará à vida psíquica da criança, e quaisquer que sejam seus problemas psíquicos pelo menos este será um elemento sempre propenso para a normalidade. Visto que um contexto favorável, segundo Winnicott (1999), possibilita à criança encontrar a si mesma (seu eu), o mundo, e uma relação entre ela e o mundo.
O bebê, no início da vida, por exemplo, não é capaz de controlar e lidar com as questões relacionadas ao ambiente, tanto interno (sensações, percepções, angústias), quanto externo (calor, sons, etc.), há necessidade de alguém que tenha qualidades especiais para fazê-lo; no caso, os pais. Assim percebemos, o quanto nós pais, somos importantes na vida dos nossos filhos, para o seu bom desenvolvimento.
Mas o que os nossos filhos não sabem é que eles sim são muuuuuuuuuito importantes na nossa vida. O nosso bem mais precioso!!! 


Elen Pereira Campos, psicóloga e mãe da Ana Beatriz de 03 meses.

2 comentários:

  1. Mais um texto excelente compartilhado conosco. Gosto demais de acompanhar este blog e aprender tanto com vocês.

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  2. Nada mais interessante que ter visto minha maninha grávida, e claro, também estranho. Só não imaginava que iria amar tanto a minha sobrinha, a Ana Beatriz é linda e ainda não entendi como se pode já amar alguém que mal conhece, do nada e inesperado, simples; muito bom ser Tio... Tenho que agradecer à Elen e ao meu cunhado por este presente em nossas vidas e vocês sabem que o Dindo e a Madrinha estão aqui no que for preciso.
    Agora só aguardo outros artigos deste Blog!!! Sucessos ao Ateliê.

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